
21 e 22 de Maio
OFICINA DE CARVÃO, com Alexandre de Magalhães
Entre as 10h e as 18h30m (um só dia)
Ao contrário dos processos de impressão em prata ou platina que dependem da sensibilidade à luz destes componentes para formar uma imagem, o processo de impressão em carvão depende da sensibilidade à luz do “casamento” entre gelatina e sais de crómio. A gelatina endurece na proporção da quantidade de luz que recebe, formando uma imagem que consiste em pigmento sólido suspenso em gelatina. Para fazer uma impressão em carvão, uma matriz de gelatina pigmentada é sensibilizada com dicromato de potássio ou amónio. Uma vez seco, esse “tecido de carvão” sensível à luz é colocado em contato com um negativo e exposto à luz, endurecendo-o seletivamente. O tecido exposto é então colocado em contato com um suporte de papel previamente molhado, formando uma “sandwich”. Após algum tempo de contato firme entre as duas folhas, a “sandwich” é submersa em água quente onde o tecido de carvão exposto é cuidadosamente destacado. A gelatina pigmentada não exposta dissolve-se no banho e a impressão de carvão é revelada no novo suporte de papel.
Introduzido em 1855 pelo químico francês Alphonse-Louis Poitevin, e aperfeiçoado em 1864 pelo químico e físico britânico Joseph Swan, o processo do carvão foi popular durante a última parte do século XIX.
PROGRAMA:
Manhã 10h – 13h: breve contextualização histórica, visualização de provas impressas, preparação dos materiais e consumíveis, fabrico do “glop”.
Intervalo para almoço 13h-14h
Tarde 14h – 18:30h: aferição do tempo de exposição/contraste, impressão final, discussão e análise dos resultados.
Valor: 80€ (inclui todos os materiais e consumíveis, bem como o almoço); máximo 4 participantes.
Inscrições para: tiraolhos.info@gmail.com